A menina cresceu, infelizmente.
Perdeu suas qualidades
Ficaram apenas os defeitos, a carência
A necessidade de existir
Não há nada que a faça voltar ao que era
O tempo passa, e tudo passa também
Até a dor, que vai e volta
Dependendo de quantas vezes você se deixou machucar
A menina está cansada
Anda curvada pelas ruas
Como uma velha de milhares de anos
Carregando o peso do universo nos ombros
Sua idade sequer somou duas décadas
Mas sua mente está cansada
Como se todos os grãos de areia de uma praia
Somados, fossem sua vida
A dor do não ter
Pior ou melhor?
Que a dor do ter?
O que é preciso para ser feliz?
quinta-feira, 12 de maio de 2011
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